Parte II – Loja online: como desenvolver?

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Belo Digital
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Parte II – Loja online: como desenvolver?
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No artigo anterior, demonstrou-se como se pode planear uma loja online. Agora é momento de operacionalizar o plano delineado, tornando real o negócio. Ao contrário de um website institucional, uma loja online requer mais cuidados ao nível do seu desenvolvimento. Etapa a etapa, pretende-se mostrar como construir um negócio e-commerce.

1. O domínio

Apesar de parecer uma etapa trivial, dado tratar-se do registo de um simples nome, de facto, não o é. Antes da escolha do domínio, convém efetuar uma série de pesquisas com palavras relacionadas com o negócio pretendido, analisando as mais utilizadas. Se possível, o domínio deve ser a marca que foi desenvolvida. Será ainda mais importante para os motores de pesquisa se a marca tiver o produto core a vender. Há ainda que evitar palavras com acentos ou cedilhas, pois existem muitos utilizadores que desconhecem que os URL não permitem palavras com estes caracteres. Por último, é preferível escolher domínios terminados em .pt (para o caso de lojas online em Portugal) e, na impossibilidade de utilizar um domínio .pt, optar por um .com.

2. O alojamento

Escolher a empresa que vai alojar a infraestrutura da loja online significa escolher não um fornecedor, mas um parceiro com o qual se pode contar 24h. Como tal, ofertas de 1 euro por mês não garantem as necessidades de uma loja desta natureza.

Para escolher o alojamento mais correto, é preciso ter em consideração alguns pormenores, tais como:

Armazenamento

Não é só o inicial, mas também o que vai ser necessário à medida que a loja vai crescendo. É importante saber se um aumento de armazenamento corresponde a um aumento considerável de custos.

Tráfego

É fundamental que a opção escolhida não tenha limite de tráfego, para que os utilizadores não fiquem impossibilitados de utilizar o website quando esse limite for atingido.

Disponibilidade

Quanto maior for a taxa de disponibilidade do servidor que vai acolher a loja online, menores serão as possibilidades de quebras de serviço.

Suporte

É fundamental ter alguém que resolva problemas seja a que horas for. Uma loja online nunca fecha, logo é necessário que o suporte seja de 24h.

Preço

Atendendo a todos estes pormenores, torna-se mais fácil perceber que o preço de um servidor está longe das promessas de muitos serviços de hospedagem, com valores baixos ou mesmo gratuitos. O ideal será sempre comparar preços entre diversos serviços com características semelhantes, escolhendo o que disponibiliza as melhores garantias.

3. A plataforma

Este é talvez o aspeto mais importante de todos, não devendo, por isso, ser feito de ânimo leve. Alterar a plataforma de uma loja online tem custos elevados, podendo, inclusivamente, ser o fim do negócio em questão. Assim, é fundamental entender o negócio que vai ser desenvolvido e adequá-lo à plataforma correta.

As plataformas podem dividir-se em três grandes áreas: as plataformas prontas a utilizar, como o Shopify, o BigCommerce ou o Volusion, em que não é necessário nenhum conhecimento específico de código, tendo soluções já prontas para colocar um negócio online a funcionar, de forma rápida e eficaz; as plataformas de código aberto, como é o caso do Magento, do PrestaShop e do OpenCart, que funciona como um plugin do WordPress, o WooCommerce, destinando-se a lojas de média/grande dimensão, com um elevado número de produtos e funcionalidades mais avançadas; por último, a opção mais dispendiosa, as plataformas à medida, normalmente utilizadas para fazer integrações com outros sistemas, como é o caso de um software de gestão, que exige um elevado grau de personalização.

Seja qual for a plataforma selecionada, existem critérios de escolha comuns a todas elas, como a navegação na loja, em que a opção deve sempre recair num sistema de categorias de produtos, bem como as funcionalidades que serão necessárias ao negócio online.

4. Design

As melhores lojas online são as que combinam um design simples, agradável e funcional à segurança e rapidez. Como tal, o design escolhido deverá de ter em conta não só a identidade visual da marca (cores, tipos de letra, entre outros), mas também o respeito das regras do design para lojas online, isto é, destacar os botões que levam à compra, os produtos mais vendidos e as promoções. Se a forma como os produtos são apresentados é essencial na escolha do design, também uma pesquisa interna no website, que facilite rapidamente o acesso a determinado produto pesquisado pelo utilizador, é extremamente importante.

5. Métodos de pagamento

No momento de escolher a plataforma, uma das funcionalidades que deve ser considerada prende-se com os métodos de pagamento disponibilizados. Se algumas plataformas permitem escalabilidade nesta área, existem outras que estão mais limitadas. A escolha será sempre relacionada com o tipo de produto a vender, sendo as mais comuns o Multibanco, a transferência bancária, o cartão de crédito, o PayPal e o MB Away. É também importante analisar os custos que cada um destes métodos implica. Independentemente do(s) escolhido(s), a finalização da compra deve ser mantida na loja e nunca ser direcionada para uma página externa. De salientar que quantas mais formas de pagamento houver, também a possibilidade de abranger um maior número de clientes aumenta, isto porque estes preferem sempre ter várias alternativas.

6. Logística

É neste ponto que reside o sucesso, ou não, de um negócio online. Um bom processo logístico é fundamental para a manutenção da loja, devendo ter em conta diversos pressupostos.

O stock de produtos, seja de uma loja física ou online, é um ponto crítico para as empresas, porque, se em excesso pode levar à ruína de um investimento, em défice pode levar à diminuição de vendas e consequente falência. Como tal, o controlo de stocks é crucial, principalmente quando existe uma loja aberta 24h por dia, podendo, a qualquer momento, entrar em rutura. Aqui, os fornecedores assumem um papel relevante, na medida em que, se não forem verdadeiros parceiros de negócio, garantindo a flexibilidade de entregas, com prazos muito curtos e cumpridos na íntegra, podem contribuir para a destruição de uma loja online.

Depois de assegurar que a loja tem sempre os produtos disponíveis, é necessário entregá-los. Este pode ser um outro ponto sensível. Os métodos de envio devem ser previamente pensados, pois, envolvem custos que podem ser diluídos na venda. No entanto, se forem demasiado elevados, nenhum cliente vai querer comprar algo que tenha um preço de portes quase igual ao do produto que está a adquirir. Outro aspeto importante na entrega é a embalagem. A integridade do produto deve ser garantida, ao mesmo tempo que pode ser uma oportunidade para promover a marca.

7. Produtos 

É sobre os produtos que toda a ação da loja irá girar. Não basta “despejá-los” para o website. É necessário escolher os que garantem margens de lucro, com stocks de fácil reposição, permitindo entregas sem grandes custos de portes.

Escolhidos os produtos, é imperativo pensar na informação a disponibilizar. As imagens são fundamentais, sendo que uma foto dará certamente maior credibilidade ao produto que está a ser vendido, inclusivamente imagens de várias vertentes do produto. As suas características devem ser concisas e verdadeiras. Afirmar que um produto possui determinada característica, quando, de facto, não possui, pode levar a uma compra, mas é só isso mesmo. Quem compra e é enganado não volta à loja e irá certamente espalhar o sucedido. Há, portanto, que incluir uma ficha técnica detalhada para os utilizadores. Também o preço deve ser claro, mencionando se inclui ou não impostos, se está em promoção, qual a data da promoção. Por último, é pertinente associar produtos relacionados para promover novas compras, um campo para comentários, isto porque uma loja online só pode melhorar com o feedback dado pelos clientes.

8. Divulgação

Apesar de ser o último passo neste processo, nem por isso é o menos importante. Não basta ter um e-commerce, é preciso divulgá-lo, promovê-lo e alimentar constantemente a sua promoção. Utilizar uma estratégia de Inbound Marketing, em que o website é o centro da estratégia e todas as ferramentas digitais levam tráfego para a loja online, é o mais indicado. Ferramentas como blogues, email marketing, landing pages, redes sociais são obrigatórias nesta estratégia. Por outro lado, principalmente quando o negócio está a ser lançado, a publicidade paga em redes como o Google, o Facebook ou o Linkedin ajudam nas pesquisas efetuadas. Por fim, a definição de uma boa estratégia de SEO (Search Engine Optimization) para obter melhores resultados nos motores de pesquisa é crucial à divulgação de qualquer e-commerce.

A loja online está agora pronta para o seu principal objetivo: vender. Contudo, após a venda, o processo não termina. É essencial obter novos clientes, não descurando, logicamente, os habituais. O pós-venda é, assim, fundamental para manter um cliente fidelizado, respondendo-lhe a eventuais dúvidas, enviando-lhe conteúdos relevantes, informando-o sobre promoções.

Também a análise de todos os números relacionados com a loja online são fundamentais para o ajuste da estratégia do negócio, o que implica manter o que de bom foi feito e melhorar os aspetos menos positivos.

 

Se necessita de ajuda para iniciar um negócio online, a Belo Digital é a parceira ideal.

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