Num mundo global, onde as marcas parecem todas iguais, a diferenciação está na perceção de como os consumidores as sentem. Humanizar a marca é uma tarefa árdua e constante, mas é também a forma mais rápida de chegar ao coração do consumidor e fidelizá-lo.
Criar a personalidade de uma marca é conferir-lhe traços humanos, uma identidade vincada, representá-la com características humanas e psicológicas. Tudo com o objetivo de a aproximar ao consumidor, tornar a experiência mais humana, fortalecendo o relacionamento.
Não confundir conceito e personalidade
O conceito da uma marca passa pela definição da sua missão, valores, visão e objetivos, ou seja, da sua organização estrutural. Já a personalidade é a definição de como se comunica com o consumidor, como se estabelece um diálogo, como se fossem duas pessoas, em que uma é o vendedor e a outra o comprador, havendo a necessidade de criar empatia entre quem vende e quem compra.
Que personalidade quero para a minha marca?
O primeiro passo está em descobrir que tipo de personalidade a marca terá. Esta descoberta é feita através de vários fatores, pelo que não pode existir uma dupla personalidade. Por outras palavras, a empresa não pode defender determinados valores e conceitos e depois comunicar algo completamente diferente. Por exemplo, não pode ser uma marca austera, formal e depois comunicar de forma informal e divertida.
Assim, toda a linguagem tem de ser definida segundo as crenças e a cultura interna da marca, o seu público-alvo, a identidade visual, ou seja, tudo o que esteve na base da sua construção. Se a marca for representada por traços de um jovem irreverente, ativo e divertido, a linguagem terá de ser leve, criativa e informal. Também os conteúdos terão de seguir esta linha de comunicação, pois o público-alvo só irá identificar-se com a marca se o conteúdo for um reflexo da sua personalidade.
Em suma, não existe uma personalidade ideal para todas as marcas. Cada uma tem as suas especificidades e, tal como qualquer pessoa, também as marcas acabam por ter uma identidade própria. Até porque por detrás das marcas estão pessoas, que têm de ser orientadas para a personalidade criada. Uma marca não pode transparecer uma imagem de simpatia, presença constante e ter um atendimento ao público sem ter em consideração estas características. Tudo tem de ser coerente.
Benefícios de uma marca com personalidade
Desenvolver a personalidade de uma marca tem como primeiro benefício uma maior proximidade e fidelidade com o público-alvo. Uma maior identificação com marca leva a uma maior interação nas redes sociais, uma maior propensão para voltar a comprar os produtos da mesma, aumenta o relacionamento com potenciais clientes, bem como o brand awareness, ou seja, o reconhecimento que os clientes fazem entre um produto e uma marca.
Também a vertente visual fica fortalecida quando o aspeto coincide com a forma. Advogados ou políticos são visualmente associados ao fato e gravata. Profissões mais formais têm uma imagem mais formal. O mesmo acontece nas marcas. Uma marca com uma personalidade mais jovem terá sempre cores mais vivas, uma imagem mais irreverente. Tudo combina interna e externamente com aquela personalidade, obrigando a uma maior coerência, logo, mais identificação junto do seu público-alvo.
Grande parte das marcas descuram a personalidade. Têm uma visão, uma missão e valores bem definidos, mas falta-lhes a humanização. Atualmente, o público está mais predisposto a marcas que contam a sua história, que mostram que têm pessoas por detrás de um logótipo, que comunicam a uma só voz, com um estilo bem definido.
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